lunes, 29 de noviembre de 2010

El viento trae una copla

Às vezes duvido se tem coisa mais intensa do que música ao vivo. E umas músicas mais do que outras, claro!

Sábado fui num bar e começou tocar essa canção. Há um tempão que não ouvia ela, e fato que ainda fico impressionada como todos vibram ao canta-la.

Essa canção é do disco "Testosterona" da Bersuit Vergarabat. Lembro que na época do lançamento, a banda tinha a entrada proibida em Salta por terem protestado no palco contra do -naquele momento- governador que estava vendendo milhares de hectares de florestas nativas para estrangeiros cultivarem, principalmente, soja.

Por conta disso, com mais três amigos e um carro que não inspirava muita confiança, fomos assistir o show em Jujuy (ainda mais ao norte da Argentina).
Gente, poucas vezes vi TANTA energia numa música só. O pessoal foi à loucura mesmo!!

"Testosterona", é do ano 2.005, mas acredito que a letra faz alusão à crise argentina do ano 2.001 e fala das pessoas que tiveram que sair do pais por conta dela.

Enfim, ouçam e me digam o que acharam!

Besos para todos







El viento trae una copla O vento traz uma quadra

El viento trae una copla O vento traz uma quadra
recuerdos de huracán Lembranças do furacão
que un día me partió un ala Que um dia me quebrou uma asa
y me hizo caer E me fez cair
hasta que me arrastré Até aqui me arrastei

Nuestra bandera flameaba Nossa bandeira ondeava
en medio del temporal No meio do temporal
Del norte el frío mataba Do norte o frio matava
se hizo dura la piel A pele endureceu
el terror fue la ley O terror foi a lei

Y no olvidé nada E não me esqueci de nada
que plantamos ilusión Que semeamos ilusão
en la pampa mojada Na pampa molhada
que sudaba, como yo Que suava, como eu
inevitable ausencia Inevitável ausência
Y no me saqué el anillo E não tirei o anel
ni el cielo, la Cruz del Sur Nem o céu a Cruz do Sul
ni mi titilar de grillo Nem o meu tremeluzir de grilo
que por las noches canta Que nas noites canta
porque extraña a su amor Porque sente saudade do seu amor
Y sigo lavando copas E eu continuo a lavar taças
de gente mejor que yo De pessoas melhores do que eu
si puedo, bebo las sobras Se der, bebo o desperdício
el mezcladito me enciende A mistura me acende

Y me pongo loco E fico louco
fantaseo con el mar Fantaseio com o mar
de irme nadando De ir nadando
de volverte a tocar E te tocar novamente
Y me pongo manco E fico maneta
manos de inutilidad Mãos de inutilidade
dejé allá mi sangre Lá deixei o meu sangue
y hoy me tengo que inventar E hoje preciso me inventar
Si soy argentino Se sou argentino


1 comentario:

Angélica Vargas dijo...

Nena, gostei da canção!!!
Aos poucos ela vai nos invadindo e nos empolgando...

besos