viernes, 24 de septiembre de 2010

O último pôr- do-sol

Gracias Angel!


O Último Pôr-do-sol El último atardecer
Composição: Lenine

A onda ainda quebra na praia La ola todavía rompe en la playa
Espumas se misturam com o vento Espumas se mezclan con el viento
No dia em que ocê foi embora El día que te fuiste
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi Quedé hechando de menos lo que no fue
Lembrando até do que eu não vivi Recordando hasta lo que no viví
pensando nós dois Pensando en nosotros dos
Eu lembro a concha em seu ouvido Recuerdo el caracol en tu oído
Trazendo o barulho do mar na areia Trayendo el sonido del mar en la arena
No dia em que ocê foi embora El día que te fuiste
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer Me quedé solo viendo al sol morir
Por entre as ruínas de Santa Cruz Entre las ruinas de Santa Cruz
Lembrando nós dois Recordando a nosotros dos
Os edifícios abandonados Los edificios abandonados
As estradas sem ninguém Los caminos sin nadie
Óleo queimado Aceite quemado
as vigas na areia Las vigas en la arena
A lua nascendo por entre La luna naciendo entre
os fios dos teus cabelos Los hilos de tu cabello
Por entre os dedos da minha mão Entre los dedos de mi mano
passaram certezas e dúvidas Pasaron seguridades y dudas

Pois no dia em que ocê foi embora Pues el día que te fuiste
Eu fiquei sozinho no mundo Quedé solo en el mundo
sem ter ninguém Sin tener a nadie
O último homem no dia El último hombre en el día
em que o sol morreu En que el sol murió

miércoles, 1 de septiembre de 2010

Alfonsina y el mar..


Tem obras que merecem ser conhecidas, não acham?

Da minha parte, fico sinceramente emocionada quando vejo como música consegue ir mais além das fronteiras sejam elas geográficas, lingüísticas, culturais. Tanto faz. A emoção, o sentimento que ela transmite é único -como diria a Rita Lee- "aqui, ali, em qualquer lugar.."

Ouvi várias versoes desse clássico da música argentina e sem dúvida, pra mim, essa é uma das mais lindas e tocantes. Mesmo porque a própria Alfonsina, é a única protagonista.
Tanto Ivan Lins que no piano tem a capacidade de atingir as fibras mais íntimas da alma da gente, quanto Zizi Possi com essa enorme delicadeza como marca registrada, encontraram o equilíbrio perfeito para dar nova roupagem a essa música tão densa e forte.

Muitos já devem conhecer a história dessa música, mas caso tenha algúm `distraído´ por aqui vou contar um pouquinho: essa música foi composta por Félix Luna e Ariel Ramírez pra poetisa argentina Alfonsina Storni, que em 1938 suicidou-se pulando dum quebra-mar, numa praia perto de Mar del Plata- Buenos Aires.

Lendo um pouco, soube que Alfonsina Storni e Ariel Ramírez nunca se conheceram poessoalmente; porém a poetisa tinha sido aluna do pai do compositor, quem contou pro filho os dramas dela. Impressionado com essas histórias e tempo depois, com a própria obra da Storni, Ramírez criou a música e deu pra Luna fazer a letra.

Certeza. Tem obras que merecem ser conhecidas.

Essa postagem vai com muuuuito carinho pro Robert: feliz año nuevo querido!!!





Alfonsina y el mar- Alfonsina e o mar
(Félix Luna- Ariel Ramírez)

Por la blanda arena Pela areia macia
Que lame el mar Que lambe o mar
Su pequeña huella A sua pequena pegada
No vuelve más Não volta mais
Un sendero solo Uma vereda só
De pena y silencio llegó De pena e silêncio chegou
Hasta el agua profunda Até a água profunda
Un sendero solo Um caminho só
De penas mudas llegó De penas mudas chegou
Hasta la espuma Até a espuma

Sabe Dios qué angustia Sabe Deus que angústia
Te acompañó Acompanhou você
Qué dolores viejos Quais dores velhas
Calló tu voz Sua voz calou
Para recostarte Pra deitá-la
Arrullada en el canto Acalentada no canto
De las caracolas marinas Dos caramujos marinhos
La canción que canta A canção que canta
En el fondo oscuro del mar No fundo escuro do mar
La caracola O caramujo

Te vas Alfonsina Você vai embora, Alfonsina
Con tu soledad Com a sua solidão
¿Qué poemas nuevos Que poemas novos
Fuíste a buscar? Você foi procurar?
Una voz antigüa Uma voz antiga
De viento y de sal De vento e de sal
Te requiebra el alma Requebra a sua alma
Y la está llevando E vai levando ela
Y te vas hacia allá E você vai até lá
Como en sueños Como em sonhos
Dormida, Alfonsina Dormida, Alfonsina
Vestida de mar Vestida de mar

Cinco sirenitas Cinco pequenas sereias
Te llevarán Vão te levar
Por caminos de algas Por caminhos de algas
Y de coral E de coral
Y fosforescentes E fosforescentes
Caballos marinos harán Cavalos marinhos farão
Una ronda a tu lado Uma roda do teu lado
Y los habitantes E os habitantes
Del agua van a jugar Da água vão brincar
Pronto a tu lado Logo do teu lado

Bájame la lámpara Diminua a luz
Un poco más Mais um pouco
Déjame que duerma Me deixe dormir
Nodriza, en paz Babá, em paz
Y si llama él E se ele ligar
No le digas nunca que estoy Não fale nunca que estou
Di que me he ido Diga que eu fui embora

Y si llama él E se ele ligar
No le digas nunca que estoy Não diga nunca que estou
Dile que Alfonsina no vuelve Diga que Alfonsina não volta mais

Te vas Alfonsina Você vai embora Alfonsina
Con tu soledad Com a sua solidão
¿Qué poemas nuevos Que poemas novos
Fuíste a buscar? Você foi procurar?
Una voz antigüa Uma voz antiga
De viento y de sal De vento e de sal
Te requiebra el alma Requebra a sua alma
Y la está llevando E a vai levando
Y te vas hacia allá E você vai até lá
Como en sueños Como em sonhos
Dormida, Alfonsina Dormida, Alfonsina
Vestida de mar Vestida de mar