jueves, 5 de agosto de 2010

Al otro lado del río..


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Hoje li que a Angélica conheceu aqui Jorge Drexler e que está curtindo muito ele (adoreeeei saber isso!); e vi que postou várias músicas deste cantor uruguaio no blog dela. Devo reconhecer, a escolha foi muito boa; inclusive, conheci algumas músicas que nunca tinha ouvido! Mas -licença Angel- senti falta duma canção em perticular que é a que vamos ouvir agora.

Essa música é da trilha sonora de Diarios de motocicleta, filme argentino que conta a história da primeira viagem do Che Guevara e Alberto Granados por América do Sul afora. Filme que recomendo muito, por sinal.

Foi por esta música que Drexler ganhou o Oscar à melhor canção e foi na cerimônia dos prêmios que aconteceu uma coisa muito curiosa: como vocês já devem ter visto, faz parte do espetáculo que durante a cerimônia os indicados à melhor canção apresentem sua música ao vivo. Bom, isso costuma ser assim, mas no caso desta música a história foi diferente. Deve ter sido porque o Drexler, para os brilhantes organizadores do Oscar, era apenas um latino desconhecido que ao invés de deixarem ele cantar a sua obra, deram aquele espaço para Carlos Santana no violão e Antonio Banderas na voz interpretarem a canção. Ou acabarem com ela...
Quando finalmente o Jorge Drexler ganhou o prêmio, a invés de agradecer ou dedicar ele, simplesmente cantou a sua versão de Al otro lado del río.

Angel, essa é pra você continuar mergulhando. Rema, rema, rema..

Besos a todos!


Al otro lado del río Do outro lado do rio

Clavo mi remo en el agua Cravo o meu remo na água
llevo tu remo en el mio Levo seu remo no meu
Creo que he visto una luz Acho que vi uma luz
al otro lado del rio Do outro lado do rio
El dia le ira pudiendo O dia vai vencer
poco a poco al frio Aos poucos o frio
Creo que he visto una luz Acho que vi uma luz
al otro lado del rio Do outro lado do rio

Sobre todo, creo que Sobretudo acho que
no todo esta perdido Nem tudo está perdido
Tanta lágrima, tanta lágrima Tanta lágrima, tanta lágrima
y yo soy un vaso vacio E eu sou um copo vazio

Oigo una voz que me llama Ouço uma voz que me chama
casi un suspiro Quase um suspiro
Rema, rema, rema.. Rema, rema, rema..
Rema, rema, rema.. Rema, rema, rema..

En esta orilla del mundo Nesta beira do mundo
lo que nos es presa es baldio O que não é presa é baldio
Creo que he visto una luz Acho que vi uma luz
al otro lado del rio Do outro lado do rio

Yo, muy serio, voy remando Eu, muito sério, continuo a remar
muy adentro sonrío Muito adentro, sorrio
Creo que he visto una luz Acho que vi uma luz
al otro lado del rio Do outro lado do rio